Teoricamente, se ninguém nunca teve contato com doenças sexualmente transmissíveis, significa que não há nada disso a transmitir um para o outro, o que dispensaria o uso da camisinha. No entanto, as doenças sexualmente transmissíveis não são transmitidas só pelo sexo.
Quanto à virgindade – Mesmo que o rapaz e garota nunca tenham feito sexo com penetração vaginal, contatos sexuais como roçar o pênis na vagina podem transmitir doenças, como o HPV (Papiloma Vírus Humano), conforme informam os médicos.
Quanto às DST – Algumas doenças podem estar presentes no nosso corpo e a gente nem perceber isso. O HPV é uma delas: em geral, provoca verrugas na região genital e até mesmo na garganta, fruto do sexo oral sem proteção. Mas também pode causar lesões muito pequenas, que não são visíveis a olho nu. Ou seja: não é porque a gente não está vendo nada nem percebendo alterações no corpo que as doenças não existam por aí.
Quanto aos exames – Para a gente saber ao certo se estamos livres de doenças naquele momento, só mesmo marcando uma consulta com o médico ginecologista (que atende as meninas) ou o urologista (para os meninos) a fim de fazer os exames necessários. A partir daí uma questão muito comum é: podemos, depois disso, abolir a camisinha? A dica continua sendo: o ideal é usá-la sempre, para a gente evitar futuras possíveis contaminações.
Quanto às camisinhas – Há diversas marcas no mercado e algumas desenvolvidas para trazer um divertimento a mais ao sexo oral, como as com aroma e sabor de frutas por exemplo. Vale experimentar. Pode ser, sim, divertido e interessante, além de garantir a proteção contra as DST.