Contra tendência nacional, geração de emprego cresce no Paraná

Politica

Durante o primeiro mês de 2015 foram criados 6.713 empregos com carteira assinada no Paraná. O número equivale a 0,05% de crescimento em relação aos assalariados do mês de dezembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e vão na contramão do resto do país, onde houve mais demissões do que admissões - 81.774 trabalhadores perderam o emprego.

Os setores com participação mais significativa no Paraná foram o de serviços com 4.502 novas vagas, o da indústria de transformação, com 4.057, e o da construção civil, com 2.118 contratações. A soma destes postos amenizaram as reduções na área do comércio, que em janeiro teve saldo negativo de 4.141.

A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 1.445 empregos formais em relação ao estoque do mês anterior. O montante corresponde a um acrescimo de 0,14%. Já entre as demais cidades com mais de 30 mil habitantes, as que tiveram melhor resultado foram Londrina (1.556),  Maringá (1.125) e Curitiba (587).

O número final do Paraná em janeiro é menor do que o dos outros dois estados da região Sul. O Rio Grande do Sul abriu 8.338 novas vagas e Santa Catarina outras 14.637.  Além disso foi o pior desempenho dos último seis anos. Neste período, a menor geração de empregos para o mês de janeiro foi em 2009, quando o resultado o saldo paranaense foi de 1.592.

De maneira geral, a região Sul foi a que mais contratou em todo o país - foram 29.688 postos. Número bem acima da região Centro-oeste, única que também teve saldo positivo em janeiro, com 1.208 vagas. Nas demais regiões, as demissões superaram as contratações: Norte (-10.748), Nordeste (-32.011) e Sudeste (-69.911).

Cenário nacional
O balanço do Ministério do Trabalho revelou ainda que o número de demissões no Brasil, também teve como vilão o setor do comércio. Foram mais de 97 mil vagas fechadas em todo o país. Na sequência, vem o setor de serviços, que demitiu mais de sete mil trabalhadores.

Em contrapartida, a indústria de transformação gerou mais de 27 mil postos. O número, no entanto, não foi capaz de amenizar o saldo negativo (-81.774) que ficou registrado como o pior resultado dos últimos seis anos, quando foram fechados, em 2009, 101.748 empregos com carteira assinada.