Custo da cesta básica em Curitiba tem a segunda maior alta do país

Politica

O custo da cesta básica para quem reside em Curitiba subiu 4,80%, em outubro, de acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Esse percentual representa a segunda mais alta entre as 18 capitais que integram o levantamentio. O tomate, que ficou um período sem preocupar os consumidores, voltou a ser o vilão já que ficou 25,68% mais caro.

A alta do tomate também foi verificada em outras 14 capitais. Entretanto, de acordo com o Dieese, a carne foi o produto de maior peso na composição do preço da cesta básica. Em outubro, 16 cidades registraram reajuste, apresentando variações entre 0,51%, em Brasília, e 6,55%, em Recife. Em Curitiba, a alta foi mais amena: 2,40%.

Segundo a pesquisa do Dieese, a cesta básica para uma família curitibana formada por um casal e duas crianças custou R$ 890,28. Já para apenas uma pessoa, o valor cai para R$ 296,76 – a sétima mais cara do país.

Logo após o tomate, o alimento que teve o maior reajuste foi a banana. Os consumidores pagaram 16,23% a mais no quilo da fruta. Em terceiro lugar, está a farinha de trigo que ficou 6,82% mais cara. Ainda entre os produtos que registraram elevação nos preços estão o leite, 1,92%, e o feijão, 1,13%.

A pesquisa mostrou ainda que o óleo deu um alívio para o bolso dos compradores com redução de 3,29% no preço. O café, 1,12%, e o arroz, 0,93%, também ficaram mais baratos.

Para os técnicos do Dieese, com os preços vigentes, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 2.729,24 para atender as necessidades básicas de  uma família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte  e previdência social.