Operação João de Barro ocorreu na terça (16), em 13 cidades do Paraná. Esquema envolvia policiais ambientais, madeireiros e fiscais do IAP....
De acordo com o MP, foram cumpridos 36 mandados de condução coercitiva – que é quando a pessoa é encaminhada para prestar depoimento –, 22 buscas domiciliares e três buscas em estabelecimentos comerciais. Uma madeireira em Tibagi, na região dos Campos Gerais do Paraná, foi interditada. No local, foram encontradas 1,2 mil araucárias cortadas.
Ao longo da operação, foram apreendidos 24 armas longas, entre espingardas e carabinas, três revólveres, duas pistolas e uma garrucha, além de 6 mil unidades de munição. A polícia apreendeu também R$ 34 mil em dinheiro, R$ 27 mil em cheques e aproximadamente R$ 4 mil em dólares. Além de objetos utilizados por caçadores, como punhais, mira a laser, lunetas, rádio comunicadores e faroletes, os policiais também encontraram 22 quilos de animais silvestres durante a ação.
A investigação do esquema ocorre há 10 meses e apontou indícios de crimes de corrupção ativa e passiva, além de crimes ambientais, como corte ilegal de armas, obstáculos à fiscalização, comercialização e transporte ilegal de madeireiras. Segundo o Gaeco, os crimes estavam ocorrendo desde 2010.
A operação foi realizada nas cidades de Curitiba, Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi.