Justiça nega prorrogação de prisão para três investigados na Lava Jato

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O juiz federal Sergio Moro negou nesta terça-feira (23) o pedido da Polícia Federal (PF) para prorrogação de três prisões temporárias de investigados da 14ª fase da Operação Lava Jato. Quanto ao pedido da PF para transformar a prisão de Alexandrino Salles em preventiva, Moro pediu prazo de 24 horas para se manifestar, prorrogando a prisão dele por este prazo.

Mais cedo, a PF apresentou representação pedindo a prorrogação da prisão temporária de Flávio Lúcio Magalhães, Antônio Pedro Campello Souza, e Christina Maria da Silva Jorge. Com a negatva do juiz, eles podem deixar a carceragem da PF ainda nesta terça-feira (23).

Segundo Sergio Moro, as prisões temporárias tinham por objetivo colher os primeiros depoimentos sem dissipação de provas e sem fraudes em versões de fatos por parte dos investigados. "Efetuada a busca e colhidas as primeiras declarações, a medida não mais se faz necessária, ainda que o quadro probatório em relação a elas ainda esteja carente de melhor esclarecimento", diz o juiz.

Ainda conforme Moro, embora haja provas do envolvimento dos investigados em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, é preciso reservar o recurso da prisão preventiva aos investigados com participação mais relevante na prática dos crimes.