Diretoria do Instituto Ambiental do Paraná é alvo de operação do Gaeco

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (15), 14 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de diretores do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o grupo é investigado por participar de um esquema ilegal de concessão de licenças ambientais e associação criminosa.

A operação foi batizada de Superagui.

Entre os investigados estão o diretor-presidente, o diretor-jurídico, o chefe do departamento de Recursos Ambientais e o ex-diretor regional do escritório de Paranaguá, além de um engenheiro florestal. Todos foram afastados de suas funções por determinação da Justiça, com exceção do diretor-presidente, que conseguiu uma liminar cassando o afastamento. O grupo já responde a uma ação penal na 1ª Vara Criminal de Paranaguá.

Durante a operação foram apreendidos computadores, celulares e documentos diversos em Curitiba, Paranaguá e em Jacarezinho, no norte do Paraná. Na casa de um dos investigados, foram apreendidos ainda R$ 649 mil em espécie. 

Em nota, o governo estadual informou que todos os documentos buscados pelos promotores de Justiça do Ministério Público do Paraná sempre estiveram disponíveis nos procedimentos administrativos instaurados e relativos aos pedidos de licenciamento.

"Resta evidente que as medidas adotadas são descabidas, desnecessárias e desproporcionais pela absoluta falta de urgência nos provimentos", diz trecho da nota.