Os bombeiros que já começaram a trabalhar no litoral paranaense estão tendo que fazer um "serviço extra". Por causa do vandalismo, as escadas que dão acesso aos postos de observação dos guarda-vidas precisam ficar escondidas. De acordo com o subcomandante do Grupamento do Corpo de Bombeiros do litoral, Major Edson de Oliveira Avila, as escadas foram construídas pela corporação, mas precisam ser guardadas todos os dias. "Essas escadas são retiradas dos postos no fim de cada turno e guardadas para evitar o vandalismo e a depredação", diz Avila.
Os 20 postos de guarda-vidas do litoral paranaense foram construídos no fim de 2013 e custaram, cada um, R$ 18.710,68. Com pouco mais de 14 m², os postos chegaram a causar polêmica. No projeto inicial não estava inclusa a construção de escadas e o Corpo de Bombeiros reconheceu a falha do projeto na época.
"É uma falha do processo. Em algum momento ela [a escada] acabou sendo suprimida. Como não são os bombeiros quem fazem, não dá para verificar em que momento houve esta falha, que já está sendo corrigida", explicou , à época, o tenente Fernando Tratch. O Corpo de Bombeiros teve arcar com esta despesa. Os valores não foram informados.
O subcomandante do Grupamento do Corpo de Bombeiros do litoral afirmou que é muito difícil evitar o vandalismo nos postos de observação já que, fora de temporada, o movimento nas praias cai muito. "A maioria desses postos não funciona fora da temporada. Dos 99 postos de guarda-vidas do litoral paranaense, 25 já estão em funcionamento e eles vão sendo reabertos conforme o movimento de turistas aumentar", afirma o Major.