Governo do Paraná anuncia medidas para ajudar comerciantes da Graciosa

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O Governo do Paraná anunciou um pacote de medidas para ajudar os comerciantes da PR-410, também conhecida como Estrada da Graciosa.

Os pequenos empresários tiveram as vendas comprometidas desde que a rodovia foi bloqueada por causa de um deslizamento, que criou uma cratera na pista. Segundo o administração estadual, os comerciantes terão acesso facilitado às linhas de crédito da Fomento Paraná, a cursos de capacitação profissional, e ainda serão realizados festivais gastronômico e de artesanato e eventos esportivos. Tudo para atrair visitantes e movimentar a economia local.

O deslizamento na Estrada da Graciosa ocorreu em 13 de março deste ano e interditou cerca de cem metros da rodovia. A estrada liga Curitiba ao litoral do Paraná e é alternativa para quem quer economizar e não pagar o pedágio da BR-277. Além disso, a natureza proporciona um belo visual sendo mais um atrativo para os turistas. As obras de reconstrução já começaram. A previsão é de que parte da pista seja liberada em junho e que os trabalhos sejam concluídos em setembro. As obras devem custar R$ 5 milhões.

Os reflexos do deslizamento chegaram também a Morretes. De acordo com a presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Morretes, Cristiane Aparecida Maroni, os resultados do comércio na cidade tiveram queda de 30%. Agora, a aposta para o setor é para o Dia das Mães.

Outro auxilio será dado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) que não irá cortar o fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência, durante o período em que vigorar o decreto de situação de emergência na região. A estatal também vai parcelar os débitos após o restabelecimento da normalidade.
As linhas de crédito disponibilizadas pela Fomento Paraná, segundo o governo estadual, são uma extensão do Programa de Recuperação Econômica do Litoral, criado em março de 2011, para apoiar a economia local e ajudar os empreendedores a recuperarem parte dos prejuízos causados pelas enchentes que atingiram a região à época. O recurso pode ser utilizado para obras de reforma e ampliação, compra de máquinas e equipamentos e também como capital de giro. As taxas de juros variam de 0,51% a 1,07% ao mês.

Cristiane Maroni destacou a necessidade do acesso ser de fato facilitado. Segundo ela, em 2011, devida a burocracia, muitos comerciantes não conseguiram fazer uso dos recursos oferecidos por dificuldade com a documentação exigida. “Muitas pessoas desistiram e gastaram muito mais do que iriam precisar pegar. Eu tive um amigo de Antonina que chegou a falecer e não conseguiu o empréstimo”.