Casos de homicídios aumentam 26% em Ponta Grossa, diz polícia

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O número de homicídios em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, cresceu 26% em 2013, de acordo com um balanço divulgado na primeira semana de 2014 pela Seção de Homicídios da Polícia Civil.

O município registrou 48 assassinatos entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado. Foram dez casos a mais em comparação ao mesmo período de 2012. Os meses mais violentos foram março, maio e junho, com cinco homicídios cada um.

O relatório também aponta em quais bairros de Ponta Grossa os homicídios ocorreram. A maior parte foi em Uvaranas e na Nova Rússia, com nove casos em cada uma das regiões. O Centro e em Oficinas também ficaram empatados, ambos com seis ocorrências. Em seguida, vem o Boa Vista, com quatro assassinatos; Neves e Contorno com três homicídios cada; Cará-Cará e Jardim Carvalho, com dois; e um homicídio nos bairros Órfãs, Chapada, Ronda e na área rural de Ponta Grossa. 

Ainda segundo a polícia, a maioria das vítimas é do sexo masculino e tem idade entre 18 e 29 anos. Das 48 mortes registradas, 43 eram homens. O relatório também mostra os principais motivos dos crimes, entre eles brigas que envolveram pessoas alcoolizadas e tráfico de drogas.As armas de fogo foram as mais utilizadas nos homicídios, de acordo com o balanço. Em 2013, 26 pessoas perderam a vida depois de serem atingidas por tiros, e outras 11 foram mortas por armas brancas.

Apesar do número de casos ter aumentado de 2012 para 2013, a polícia revela que o ano de 2011 continua sendo o período mais violento dos últimos tempos. De janeiro a dezembro, foram contabilizados 57 homicídios.

90% dos casos foram resolvidos, afirma delegada
O relatório também apresentou o número de casos que foram solucionados em 2013 pela Seção de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial da cidade. A polícia garante que, de dez assassinatos, nove foram resolvidos com a identificação dos responsáveis. Segundo a delegada Tânia Sviecorski, o balanço é importante para saber em quais lugares ocorrem mais homicídios. “A partir daí, são realizadas operações nos bairros, visando a retirada de armas de fogo dos locais. Assim, é possível evitar que aconteçam novos homicídios na região”, explica.