Professores da Unioeste decidem manter greve durante assembleia

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Os professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) decidiram, na tarde desta terça-feira (9), manter a greve que começou no dia 22 de abril. A assembleia foi no campus da Unioeste em Cascavel.

Segundo o Sindicato de Docentes da Unioeste (Adunioeste), a categoria rejeitou a nova proposta do governo. "A categoria avaliou a proposta do governo e votou pela rejeição e pela continuidade da greve", disse o diretor do sindicato, Roberto Deitos.

Cerca de 400 professores dos cinco campi da Unioeste, na região oeste e sudoeste do estado, participaram da assembleia.

Os professores da universidade pedem a manutenção da data-base no mês de maio e o reajuste de 8,17%. "Vamos intensificar o trabalho junto aos deputados estaduais para que apresentem ao governo uma proposta de reajuste salarial", informou Deitos.

A proposta apresentada pelo Governo do Estado para a reposição salarial da categoria prevê reajuste de 3,45% em outubro de 2015 e 8,5% em janeiro de 2016, além de outros aumentos em janeiro de 2017, maio de 2017 e maio de 2018.

Ao todo, a universidade tem mais de 13 mil estudantes nos cinco campi. No dia 23 de abril, o Conselho Universitário aprovou a suspensão do calendário acadêmico.

Essa é a segunda paralisação dos professores da Unioeste este ano. A primeira greve começou no dia 14 de fevereiro e foi suspensa no dia 12 de março.

Na segunda-feira (8), os servidores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Hospital Universitário (HU) ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste) também recusaram a última proposta do governo e decidiram manter a greve. Apenas 30% dos atendimentos no ambulatório do HU estão mantidos.