Curitibano cria ONG para ajudar na educação de crianças do Quênia

Para ele, a ideia se tornou o propósito de vida. Segundo Seleme, o que o motivou a querer ajudar o povo daquele país foi a hospitalidade com que foi recebido na primeira vez que visitou o Quênia. "O carisma do povo, como eles são acolhedores, como mesmo eles não tendo nada, ainda fazem questão de te dar alguma coisa, de te acolher. Então, isso foi fazendo cada vez mais eu me sentir em casa", conta o jovem.

No Quênia, mais da metade da população vive com menos de US$ 1 por dia. O país oferece educação gratuita às crianças apenas até os treze anos de idade, enquanto no Brasil, por exemplo, é possível ir desde a pré-escola até o pós-doutorado em instituições públicas, sem custo algum.

Por falta de dinheiro, a maioria das crianças quenianas para de estudar assim que completa a idade máxima do ensino gratuito. Com a ONG, Seleme acredita que possa tentar mudar a realidade local, oferecendo ajuda financeira às famílias carentes.

A Ong Endeleza, palavra que significa "prosperidade", na língua local, adquire doações que são repassadas às famílias atendidas pelo grupo formado não só por Seleme, mas por amigos também. As doações podem ser feitas pela internet, com cartão de crédito. Os interessados ajudam a que o grupo possa tocar os projetos que desenvolve na África. Veja como contribuir no vídeo abaixo