Duas mulheres foram presas em flagrante na noite de quarta-feira (11) após furtarem etiquetas de roupas em uma rede de lojas de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, elas queriam os adesivos para tentar efetuar trocas em outra loja da mesma rede.
De acordo com os policiais, uma das mulheres presas causou confusão em um salão de beleza de Curitiba, em maio desde ano.
Na ocasião, ela gastou quase R$ 5 mil e tentou sair sem pagar. Ela alegou aos profissionais que não tinha dinheiro para a conta.
Desta vez, a suspeita estava acompanhada da sobrinha, de 19 anos. Elas tentaram efetuar a troca de algumas peças de roupas em uma loja da capital paranaense.
Segundo a polícia, a gerente do estabelecimento não realizou a operação porque não tinha registro da venda no sistema. Depois disso, as mulheres foram em outra loja do mesmo grupo, porém em outro shopping, e furtaram etiquetas para colocar nas peças que queriam trocar.
As duas foram identificadas nas imagens da câmera de segurança da loja e a polícia foi chamada. Ambas foram encaminhadas, junto com as roupas recuperadas, ao 8º Distrito Policial de Curitiba (DP). Uma das suspeitas vai responder por estelionato e falsificação ideológica, enquanto a outra foi autuada por tentativa de estelionato. Elas estão presas na carceragem feminina do 12ª DP.

em salão da capital (Foto: Reprodução / Facebook)
Tumulto em salão
De acordo com a assessoria de imprensa do salão Expert Beauty Center, a mulher chegou sem hora marcada ao local. Ela usou os serviços de manicure, inclusive com unhas de porcelanas decoradas, podologia, cauterização capilar, sobrancelha de henna, maquiagem, megahair e escova. A conta final ficou em R$ 4.719,50, segundo o salão.
Ao final de todos os procedimentos, ela informou que quem faria o pagamento era o marido, que estava na praça de alimentação do shopping onde fica o salão. O homem não foi localizado e nenhum dos telefones informados por ela atenderam depois.
A mulher disse então que não pagaria absolutamente nada pelos serviços e que eles poderiam ser retirados. Em seguida, ela mesma começou a retirar os apliques do cabelo. No mesmo dia, a mulher postou uma mensagem no Facebook com o título "como ficar famosa fácil". O post, que foi retirado do ar minutos depois, se referia a um vídeo dela feito no salão e que foi divulgado na internet. O perfil da suspeita também foi excluído da rede social.
Na época, o advogado que defendia a loira, Victor Reinert, disse ao G1 que ela estava em uma situação difícil e que contestava todas as informações divulgadas pelo salão.