Polícia prende suspeitos de arrombar caixas eletrônicos no interior do PR

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Seis presos foram apresentados nesta quinta-feira (7), em Apucarana. Segundo a polícia, grupo fazia parte de quadrilhas que agiam no estado....

A Polícia Civil apresentou nesta quinta-feira (7) seis pessoas suspeitas de integrarem duas quadrilhas especializadas em arrombamento de caixas eletrônicos em agências bancárias da região de Apucarana, no norte do Paraná. Segundo a polícia, o grupo está preso e, pelo menos outras cinco pessoas, entre elas um adolescente, estão foragidas.

As investigações começaram há três meses, após a explosão de um caixa eletrônico em Califórnia, no norte do Paraná. “Essas duas quadrilhas foram responsáveis por pelo menos dez furtos e roubos de caixas eletrônicos no interior do estado, plenamente identificados em todos esses casos”, afirma o delegado José Aparecido Jacovós.

Conforme o delegado, quatro dos presos fazem parte de uma quadrilha que arrombou os equipamentos bancários utilizando maçaricos. Os suspeitos foram presos no fim de julho em uma tentativa de roubo em São João do Ivaí, no norte do Paraná. Ainda segundo o delegado, outros dois presos faziam parte de uma quadrilha que utilizava explosivos para arrombar caixas eletrônicos. Além deles, mais dois integrantes estão presos em Rolândia, também no norte do estado. Um terceiro membro está internado no hospital da cidade, e deve ser levado para a cadeia quando receber alta médica.

De acordo com a polícia, o líder da quadrilha era um rapaz conhecido como “Peruca”. Ele morreu após uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM) em Ibiporã, também no norte do estado, no sábado (2), quando policiais cumprim mandado de prisão contra ele. Na casa da vítima foram apreendidas drogas, uma arma, munição e coletes à prova de bala. No local também foram encontrados uniformes falsos de agentes de saúde de Londrina, também do norte do estado.

Jacovós explica que as quadrilhas agiam de forma interligada. “Os grupos trocavam informações, às vezes membros eram emprestados de uma quadrilha para outra para determinada atividade e até materiais usados nas ações criminosas, como armas, eram emprestados”, diz o delegado.

Durante as investigações, conversas telefônicas entre os suspeitos dos crimes foram interceptadas pela polícia, e dão detalhes de como o grupo agia. Em uma das ligações, dois irmãos conversam sobre as “brutas”, gíria usada para armas, e mencionam uma “cidadezinha monstra” para falar sobre um lugar fácil de cometer um crime. Já em outra conversa dos suspeitos, um deles descobre que estava sendo procurado e alerta os outros membros.

A delegada Iane Cardoso informa que as investigações continuam. “Vamos tentar identificar outros suspeitos que têm envolvimento neste tipo de crime, e posteriormente representar pela prisão preventiva de cada um deles”, afirma a delegada.