Policia atende denúncia de estupro de vulnerável em Guarapuava

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No dia 02/05/2015 policiais militares deslocaram até a Rua Marabá, Bairro Boqueirão, onde prestaram atendimento a uma ocorrência de natureza estupro de vulnerável. No local, já se encontrava o Conselho Tutelar para dar atendimento a ocorrência de um possível estupro de vulnerável, onde segundo relatos, a criança de 06 anos, saiu correndo na rua, de pés descalços e assustada, onde o Conselho Tutelar recolheu a menor e levou até o "SAE", para consulta com psicólogo, onde a criança relatou que de fato teria sofrido violência sexual, mas não informou com precisão o nome do autor do fato. Segundo o relato da adolescente,14 anos, tia da criança, os únicos homens que têm acesso à menina seriam o padrasto, e o avô.

No momento que a equipe chegou no local, o Sr. estava visivelmente nervoso e agitado, impedindo que o Conselho Tutelar levasse a criança para atendimento, sendo que com a chegada da equipe, este permitiu que a menina fosse levada pelo Conselho Tutelar. Que após atendimento psicológico, a menina foi levada até a 14ª SDP, para que fosse encaminha para fazer exames no IML, para os procedimentos cabíveis.O delegado determinou que as investigadoras diligenciassem no sentido de entrevistar a tia da criança, que estava na casa no momento do fato e poderia dizer se tinha mais alguém na casa, principalmente o avô, ainda diligenciar para verificar onde o avô estava no horário que em tese os fatos aconteceram, ainda entrevistassem a vizinha que foi uma das pessoas que atendeu a vítima.

As investigadoras conversaram com a vizinha que socorreu a vítima, a qual nos informou que a criança estava desesperada e correu para dentro de sua casa pedindo socorro, vindo a cair no barro e até mesmo em uma valeta, sem saber o que fazer, pediu ajuda de um homem que passava na rua, o qual foi identificado e, acionou o Conselho Tutelar e a polícia militar. Até que chegasse um dos órgãos acima citados, percorreram as casas da vizinhança, para identificar a mãe da criança e logo em seguida chegou a representante do Conselho Tutelar, que acompanhou a sequência dos fatos. Foi conversado com o padrasto da criança, o qual nos informou que saiu de casa por volta das 07h30min, acompanhado de sua esposa, ficando a criança dormindo sozinha em casa e que na casa da frente, a qual fica no mesmo pátio, estavam somente o avô e a tia da criança, de apenas 14 anos.

Foi diligenciado ainda no local onde o noticiado disse que estava trabalhando, porém não há nenhuma outra pessoa que possa confirmar o horário em que ele chegou para trabalhar. Na casa em que o noticiado guarda suas ferramentas de trabalho, foi confirmado que ele esteve no local para trabalhar, mas não souberam informar o horário em que ele chegou. A criança foi novamente entrevistada pela escrivã e relatou que foi abusada pelo papai (padrasto) e diante da dúvida, não foi elaborado o auto de prisão em flagrante, porém as diligências continuam a fim de esclarecer os fatos.