O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado concluiu, nesta segunda-feira (15), a primeira etapa da Operação Cupim, para investigar fraudes em licitações na compra de imóveis envolvendo empresários e servidores de prefeituras do norte do Paraná.
De acordo com o promotor Leonardo da Silva Vilhena, da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em quatro cidades paranaenses, além de três de prisão temporária. O grupo, no entanto, atuava em mais municípios, inclusive fora do Paraná.
Ainda nesta segunda-feira, foram apreendidos documentos e arquivos digitais na Secretaria de Recursos Materiais, Abastecimento e Logística (Semat) de Maringá, o epicentro do esquema, ainda conforme o promotor Vilhena.
As fraudes, em geral, eram por superfaturamento nas licitações em que as empresas venceram. Os crimes são cometidos desde 2009, conforme o Gaeco. Os detalhes da operação, como quem são os presos, quais são as cidades e como eles agiam, não foram relevados, porque a investigação corre em segredo de justiça.
A Prefeitura de Maringá afirmou que não se manifestará sobre o assunto até que tenha informações claras sobre a Operação Cupim.