Dono de padaria no Rio ateia fogo em funcionária que recusou assédio

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O comerciante Alberto Bandeira da Silva foi preso nesta terça-feira (9) depois de assassinar uma de suas funcionárias, identificada como Maria de Fátima Iloia, 21, que trabalhava em uma padaria situada na favela do Borel, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.

 

De acordo com a polícia, a vítima foi agredida com um golpe na cabeça e, posteriormente, queimada pelo patrão. O crime ocorreu na última quinta-feira (4).

Iloia foi surpreendida pelo assassino enquanto estendia roupas no varal de sua residência. Após a agressão inicial, ela foi arrastada inconsciente para um dos cômodos da casa e amarrada pelos pés e mãos. Em seguida, o comerciante teria jogado álcool na vítima e ateado fogo. Ela teve queimaduras em 90% do corpo.

O volume de fumaça chamou a atenção dos vizinhos, que chegaram a levar a jovem ao Hospital do Andaraí, na zona norte. Iloia ficou alguns dias internada no CTI da unidade com o corpo totalmente enfaixado e respirando com a ajuda de aparelhos. No entanto, ela não resistiu e morreu nesta segunda-feira (8).

Segundo testemunhas, o proprietário da padaria já vinha assediando a jovem desde que ela foi contratada, há cerca de oito meses.

Alberto Bandeira da Silva foi localizado pela polícia em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. De acordo com as informações da Polícia Civil, ele negou a autoria do crime. O comerciante já tem em sua ficha criminal uma denúncia de agressão feita pela ex-mulher, que pediu divórcio em abril deste ano.