Empresas de moagem em Ponta Grossa não conseguem escoar carga

Guarapuava

Em Ponta Grossa, a 115 km de Curitiba, as empresas de moagem estão com os armazéns lotados de grãos. Nos pátios, é possível encontrar caminhoneiro que está há 30 horas na fila para carregar o veículo.

 O motivo do acúmulo de caminhões nas indústrias, além de recorde na safra paranaense, são os bloqueios na BR-277 que impedem que os caminhões cheguem até o Porto de Paranaguá.

No último fim de semana, uma forte chuva caiu sobre a Baía de Guaratuba, no litoral do Paraná, causando quedas de barreiras, enxurradas, deslizamentos de terras, queda de pontes e diversas danificações nas BRs e PRs que cruzam a região. O mesmo ocorre com as ferrovias. Por causa de pontos de alagamentos elas estão interditadas temporariamente.

Os caminhões predominam no cenário da cidade de Ponta Grossa. Eles estão nas rodovias levando a safra ou nas margens esperando para descarregar os grãos de soja. Alguns caminhoneiros não têm previsão de quando vão voltar para casa. Em alguns casos, quando não há espaço no pátio das indústrias, os motoristas são obrigados a procurar postos de combustíveis para esperar. Há estabelecimentos que registraram 300 caminhões por dia.

G1