Policiais de todo país participam do I Seminário de Cães de Polícia de Curitiba para aprimorar os conhecimentos sobre cães de guarda e de faro...

O evento segue até esta segunda-feira (12), na sede da unidade, no bairro Pilarzinho, em Curitiba. Participam do seminário policiais militares, civis e federais, entre outros órgãos.
“O objetivo é aperfeiçoar e disseminar o trabalho de ação de polícia na segurança pública. Vamos transmitir conhecimentos específicos na área de cinotecnia, tanto na parte prática quanto na parte teórica. Também abordaremos a aplicação de cães na área de faro e de radiopatrulhamento. Especificamente sobre o faro vamos detalhar questões, como busca de entorpecentes, explosivos e de pessoas perdidas ou homiziadas em matas”, explica o major Luiz César Gonçalves que responde pelo Comando do Bope.
De acordo com o capitão Paulo Renato Aparecido Siloto, comandante da Companhia de Operações com Cães, os participantes do seminário terão acesso a um conhecimento aprimorado das técnicas utilizadas de emprego do cão de polícia. “Vamos tratar do adestramento, mas o foco principal é a operação com o cão de polícia, de como vai desenvolver suas missões na atividade policial. O policial vai aprender desde o adestramento básico, a parte da formação do cão na mordedura e também a utilização prática do cão e em quais ações poderá ser utilizado”, ressalta.
“Os participantes do seminário levarão para a casa nossa tradição, já que operamos com cães desde 1971. Estamos muito próximos das melhores polícias do Brasil e vamos fazer uma troca de informações. Este conhecimento vai ser muito importante para todos”, afirma o tenente Kleber Piovezan, subcomandante da Companhia de Operações com Cães.
Durante o seminário o palestrante principal será o cabo Gilson Ferreira Alves, do 3º Batalhão de Polícia de Choque da 3ª Companhia Canil, da cidade de São Paulo (SP). “Trataremos de dois assuntos: parte específica de detecção e a parte de formação de proteção, onde ensinamos ao cão sobre mordida e mobilização. Será uma troca de ideias e uma oportunidade de ver como é o trabalho com cães em outras regiões”, explica.
Segundo ele, o cão é uma ferramenta muito eclética, porém pouco utilizada no Brasil. “Em todo o mundo os cães são usados para diversas situações, inclusive como prova eficaz na condenação de infratores da lei, o que no Brasil ainda nós só temos um caso registrado”, afirmou.
O cabo Gilson explica que os cães podem detectar substâncias, pessoas vivas ou cadáveres, e, no caso do cão policial, pode imobilizar o infrator através de mordida. “É pouco utilizado no nosso país por questões culturais, mas o trabalho vem se desenvolvendo ano a ano e descobrindo que o cão é uma ferramenta extremamente eficaz na atuação policial. Creio que daqui uns 5 a 10 anos nós estaremos equiparados aos melhores do mundo”, diz.
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