A cesta básica ficou 1,75% mais cara no mês de abril em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. O levantamento foi feito pelo Centro de Estudos e Pesquisas Rouger Miguel Vargas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e divulgado na quinta-feira (7).
Conforme a pesquisa, a soma dos 34 produtos passou de R$ 482,20, em março, para R$ 500,14 no mês passado. Em abril, dos 34 produtos pesquisados, 19 ficaram mais caros. Em contrapartida, 15 itens tiveram os custos reduzidos.
O produto que teve maior subida de preço foi, pelo segundo mês seguido, o alho, com aumento de 22,17%. Já o tomate foi o item que ficou mais barato, com uma queda de 22,90% no custo. Ambos pertencem ao grupo de hortifrutigranjeiros, cujos valores tiveram queda de 5,49%.
No grupo alimentação geral, os preços subiram, em média, 3,84%. O valor do sal aumentou 13,65%. Quanto à farinha de trigo, o custo diminuiu 8,44%. No açougue, os preços cresceram 1,14%. O valor da carne bovina registrou alta de 4,37%. Já o custo do frango teve redução de 7,85%.
Os preços subiram 1,60% no grupo higiene. O custo do papel higiênico aumentou 6,29%. Já o valor do desodorante caiu 8,55%. Entre os produtos de limpeza houve queda de 0,31% nos preços. O custo do sabão subiu 6,51%, e o valor da esponja de aço caiu 5,94%.
A pesquisa da UEPG ainda comparou o custo do salário mínimo com o gasto da cesta básica. Em outubro, uma família com renda mensal de R$ 788 chegou a comprometer 64,58% do salário para adquirir os itens da cesta básica.