Assembleia dos servidores técnico-administrativos da UEL (Foto: Vinicius Frigeri/RPC Londrina)
Os funcionários técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Hospital Universitário (HU) decidiram, em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (23), terminar a greve, depois de 54 dias.
A reunião, com cerca de 800 servidores, terminou com apenas 19 votos pela continuidade da greve.
A maioria decidiu voltar às atividades na quinta-feira (25), junto com os professores, que também aprovaram o fim da paralisação nesta terça-feira.
Os servidores disseram que seguirão cobrando maior reajuste e que, portanto, não concordam com a proposta dos deputados, de 3,45%, em outubro, referentes à inflação entre maio e dezembro de 2014.
Reajuste aprovado
O Legislativo aprovou na segunda-feira (22) a proposta o pagamento de 3,45%, referente à inflação entre os meses de maio, quando vence a data-base da categoria, a dezembro de 2014. Em janeiro de 2016, os servidores devem receber um novo aumento, com a inflação acumulada em 2015, mais um ponto percentual. A mesma medida deve ser tomada em janeiro de 2017.
Em maio de 2017, os servidores ainda devem receber um novo reajuste, em relação ao primeiro quadrimestre do ano. Já em 2018, a data-base voltará para o mês de maio, quando será paga a inflação acumulada no último período.
Calendário foi suspenso
Durante a paralisação dos professores, a UEL suspendeu os calendários dos cursos de graduação e pós-graduação, além do Vestibular 2016.
A decisão foi tomada em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). O vestibular teria inscrições abertas em agosto deste ano. Ainda não há previsão de quando novas vagas serão ofertadas na universidade.
Apesar da suspensão da greve, a volta às aulas não tem data confirmada. O novo calendário ainda será definido pelo Cepe, que deve se reunir nos próximos dias.