Marcelo Oliveira, no entanto, espera que, contra o Grêmio, time melhore...
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)
A primeira vez em que se falou em melhorar o poder de conclusão no Cruzeiro foi após o jogo contra o Fluminense. O time mineiro, então líder da competição, foi melhor no Maracanã, mas desperdiçou chances e acabou derrotado por 1 a 0. Depois do resultado, a Raposa reagiu. Venceu duas seguidas, empatou outra e é, novamente, o primeiro colocado. Mas nesses três jogos, o incômodo do técnico Marcelo Oliveira foi o mesmo: gols perdidos. Nesta quarta-feira, diante do Grêmio, o comandante celeste espera uma melhora, mesmo que não tenha tido tempo para trabalhar.
- O treinamento, com o calendário brasileiro, de jogos quarta e domingo, fica um pouco apertado, principalmente para esse trabalho de finalização, que exige muito da musculatura do atleta. O lado positivo é que é um time que cria muito e que não levou muitos gols. É a segunda melhor defesa. Estamos no caminho certo. Temos de ter tranquilidade, porque o gol tem um poder imenso nos jogos, e não podemos desperdiçar.
O curioso é que, embora tenha desperdiçado muitas chances, o Cruzeiro é dono do melhor ataque do Brasileirão, com 25 gols. Para Marcelo Oliveira, a reposta é clara. Marca muitos gols porque cria muito. Contra o Santos, na última rodada, não chegou tanto à cara do gol. Talvez pela ausência do meia Éverton Ribeiro, que voltará ao time nesta quarta-feira e é esperança de criatividade para o meio-campo celeste.
- É um jogador importante, até pelo aspecto de entrosamento. Quando exaltei a falta dele contra o Santos, foi pelo estilo de jogo. Contra um time fechado, esse tipo de jogador criativo, técnico, que tem a tabela curta, é importante. Espero que possa nos ajudar bastante neste compromisso.
Cruzeiro e Grêmio jogarão nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. A TV Globo transmite, em alta definição e ao vivo, para os estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul (menos Porto Alegre). A narração será de Rogério Corrêa, com comentários de Bob Faria e Márcio Resende Freitas.
Authors: João M. Nunes de Camargo