A Justiça aceitou mais oito denúncias feitas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra pessoas ligadas a uma rede de exploração sexual de menores em Londrina, no norte do Paraná. Três já haviam sido denunciadas anteriormente pelo mesmo crime.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investiga casos de exploração sexual de menores desde janeiro deste ano, quando um auditor fiscal foi preso com uma adolescente em um motel da cidade.Até agora, 36 pessoas foram acusadas de participação na rede de prostituição. Atualmente, há 32 ações tramitando na Justiça, e pelo menos 50 vítimas foram identificadas.
Desta vez, foram denunciados um serventuário da justiça, um advogado, um agricultor e dois empresários, um de Jacarezinho e outro de Londrina. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR) os crimes de exploração sexual de adolescentes foram cometidos por eles entre 2008 e 2014. As três pessoas que já tinham sido denunciadas pelo órgão são: duas aliciadoras e um empresário de Cambé.
Entre todos os acusados, apenas o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, preso no motel, e uma aliciadora foram condenados. Os dois assinaram acordo de delação premiada e tiveram penas reduzidas. O auditor foi condenado a quatro anos de prisão em regime semiaberto e pagamento de multa. Já a aliciadora cumprirá dois anos de prisão em regime aberto e também pagará multa.