O Paraná já registra cinco mortes por gripe A (H1N1) em 2012. O número foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na manhã desta segunda-feira (18). Uma das mortes ocorreu em março, no município de Astorga, Norte do estado. Um paranaense morreu no Maranhão, em janeiro. A Sesa não informou em quais regiões do estado foram registrados os outros três óbitos. Os dados devem ser divulgados até terça-feira (19).
Sessenta e quatro casos de gripe A foram confirmados no estado neste ano. A Sesa reforçou a orientação aos médicos para que receitem o antiviral asoltamivir (Tamiflu) em caso de suspeita de contaminação pelo vírus H1N1. De acordo com nota emitida pela secretaria, todos os municípios paranaenses têm estoques do medicamento, tanto nas apresentações pediátricas quanto adultas. O remédio é distribuído gratuitamente, com prescrição médica.
Segundo a Sesa, o medicamento foi distribuído também nos setores de urgência e emergência dos hospitais particulares do estado para facilitar o início do tratamento.
Cuidados
As temperaturas mais baixas favorecem não só a proliferação da gripe A, mas também de outras síndromes respiratórias. A Secretaria de Saúde destaca uma série de medidas para diminuir as chances de contágio. Dentre elas estão: lavar bem as mãos com água e sabão após tocar em superfícies como mesas, computadores de uso comum, maçanetas e botões de elevador; manter os ambientes bem ventilados; cobrir a mão e o nariz com lenço descartável sempre que tossir ou espirrar; não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal e sempre que possível utilizar o álcool gel para higienizar as mãos.
Vacina
Mais de 1,5 milhões de paranaenses foram imunizados neste ano contra a gripe. O estado atingiu outra meta importante: vacinou 87% da população de crianças de seis meses a dois anos, gestantes, idosos e profissionais de saúde, superando a meta do Ministério da Saúde, de imunizar 80% desses segmentos. As unidades de saúde que ainda têm doses da vacina contra a gripe podem continuar imunizando a população, priorizando pacientes com doenças crônicas, que são mais suscetíveis às doenças respiratórias.