Professores da UEPG decidem manter greve por tempo indefinido

Noticias de Guarapuava

Categoria votou pela manutenção da paralisação (Foto: Divulgação/Sinduepg)Categoria votou pela manutenção da paralisação nesta quarta (10) (Foto: Divulgação/Sinduepg)

Os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, votaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado durante assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (10). Os docentes estão em greve desde o dia 22 de abril.

Essa é a segunda paralisação de 2015 na instituição. Entre fevereiro e março, os professores ficaram um mês parados.

A manutenção da greve foi aprovada porque os professores não concordam com a proposta de reajuste do governo do Paraná. A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) reivindica o aumento de 8,17%, em parcela única, e a manutenção da data-base em maio.

No entanto, o governo sugeriu o pagamento de 3,45% que é referente à inflação entre os meses de maio, quando vence a data-base da categoria, e em dezembro de 2014. Em janeiro de 2016, os servidores devem receber um novo reajuste, com a inflação acumulada em 2015, mais um ponto percentual.

A mesma medida deve ser tomada em janeiro de 2017. Em maio de 2017, os servidores ainda devem receber um novo aumento, em relação ao primeiro quadrimestre do ano. Já em 2018, a data-base voltará para o mês de maio, quando será paga a inflação acumulada no último período.

O calendário universitário da UEPG já está suspenso desde o dia 19 de maio. O Vestibular de Inverno, que iria ocorrer entre 12 e 13 de julho, também foi suspenso. A UEPG informou que os alunos do quinto ano do curso de direito conseguiram uma liminar para que as aulas retornem a partir de quarta. Os formandos do curso de medicina já tinham obtido liminar semelhante no fim de maio para que o estágio nos hospitais fosse mantido durante a paralisação.

Sintesu na Unicentro
Já o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Sintesu) aprovou o fim da greve durante assembleia realizada nesta quarta em Guarapuava, na região central do Paraná.

O sindicato tem 320 filiados, sendo 25% professores e 75% técnico-administrativos que atuam na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os filiados estavam paralisados desde o dia 19 de maio. O Sintesu também defende o reajuste em cota única, na ordem de 8,17%, e a data-base em maio.

Segundo o sindicato, o retorno deve ocorrer na segunda-feira (15) em todos os setores da instituição.