Paraná deve se destacar na produção de trigo e feijão, estima IBGE

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Depois de prejuízos em 2013, a produção de trigo deve ser 112% maior. Na safra deste ano, estado será responsável por 18% da produção nacional....

A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que o Paraná colha 18,5% de toda a produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano. O volume coloca o estado como o segundo maior produtor do país, de acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira (7). Além disso, o Paraná deve se destacar na produção de trigo com um aumento de 112,4% no volume colhido em relação a 2013 – quando o estado sofreu com geadas tardias. Os produtores devem colher cerca de quatro milhões de toneladas. Esta é a sétima previsão de safra divulgada pelo Instituto no ano, realizada a partir de dados de julho.

As previsões também são positivas para a produção de feijão, já que o estado deve ser responsável por 23,9% de toda a safra nacional. Essa liderança deve ocorrer mesmo em um cenário de redução de 1,5% da produção em relação a junho – ficando em 831.384 toneladas. A área plantada aumentou em 3,2%, porém, a previsão de rendimento médio caiu 4,5%.

Quando se fala em plantação de milho, o estado do Paraná – ao lado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – também tem impacto significativo na estimativa da produção nacional. Segundo os técnicos do IBGE, o aumento de produção deve ser de 2,7% em relação a junho. Depois de uma retração, a estimativa da produção da segunda safra, em julho, foi de 46,1 milhões de toneladas, ou seja, 2,2% maior que a produção estimada para o mês de junho.

Até julho, foram colhidos 42% da lavoura de milho. A colheita, conforme menciona o levantamento, se iniciou em junho e ocorreu em um ritmo lento até o mês seguinte em virtude do volume de chuva que caiu sobre o estado. Isso acabou refletindo na qualidade do grão, que apresentou alto teor de umidade.

De acordo com o IBGE, os produtores acabaram reduzindo a área plantada em 23,6% para esta safra, dando preferência ao cultivo da soja. Esta última estimativa vislumbra uma produção de 5,4 milhões de toneladas.

Ainda assim, o estado, que também é o segundo maior produtor de soja do país, tende a ver o rendimento médio e a produção de soja diminuir de 11,9% para 7%. Novamente, o fato climático foi fator determinante.