Na região noroeste, onde fica o maior rebanho de gado de corte do Paraná, não para de crescer o número de animais furtados.Em 2013 foram 254 cabeças. Índice que subiu para 319 em 2014, de acordo com a polícia.
Neste ano, a polícia tem registrado mais ocorrências no estado. "A gente precisa agir na hora, fazer diligências, interrogatórios, ouvir testemunhas, ouvir suspeitos.
Os bandidos costumam seguir o mesmo padrão. Normalmente, preferem as propriedades sem nenhuma casa por perto e costumam agir durante a noite. Além disso, segundo as vítimas, as quadrilhas têm experiência em lidar com o gado.
"Esse gado estava na segunda divisão. O que facilitou porque estava próximo à mangueira. Eles puderam selecionar o gado da maneira que eles preferiram. Levaram o gado melhor e no aspecto que estava a mangueira, bem batida, tiveram muito tempo mexendo, separando", explica o pecuarista Ejamal Kallil que teve 26 das 38 cabeças do seu rebanho furtadas, em Terra Rica.
Na maioria dos casos registrados os ladrões levam o gado para um lugar distante de onde foi furtado. " No caso das duas últimas quadrilhas, uma parte do gado estava no Mato Grosso. E da outra quadrilha estava em Nova Londrina. Depois eles vendem para frigoríficos, ou fazem o abate. É preciso reforçar a segurança e ficar alerta", orienta o delegado.